13/04/2023 - Entre os líderes da organização criminosa está um cidadão islandês residente no Brasil, que já havia sido investigado anteriormente pela Polícia Federal e pela polícia da Islândia. Porto Seguro foi um dos alvos da operação Match Point deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12). A ação, que tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico transnacional de drogas, cumpriu três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão na cidade da Costa do Descobrimento. Ainda não há informações sobre o que foi apreendido no município, mas a PF está contabilizando o material. Além disso, também não foi divulgado em quais bairros ocorreram as ações. Além de Porto Seguro, a operação foi realizada em outras cidades de nove estados brasileiros, totalizando 49 mandados de busca e apreensão e 33 mandados de prisão preventiva. A ação contou com a participação de 250 policiais federais e resultou no bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas, sequestro de 57 bens imóveis e diversos veículos e embarcações. Os bens sequestrados podem superar a cifra de R$ 150 milhões. A organização criminosa investigada se dividia em duas grandes células, com ramificações em várias cidades do país, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Durante as investigações, a Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar de Santa Catarina, efetuou sete prisões em flagrante, apreendendo cerca de 65 quilos de cocaína e 225 quilos de skunk. Entre os líderes da organização criminosa está um cidadão islandês residente no Brasil, que já havia sido investigado anteriormente pela Polícia Federal e pela polícia da Islândia. Para a realização da operação Match Point, a Polícia Federal efetuou cooperação internacional com a Itália, por meio da Interpol, e com a Islândia, em coordenação com os escritórios de ligação junto à Europol. Houve, ainda, autorização judicial para o acompanhamento da deflagração da operação por representantes da polícia da Islândia. Os crimes apurados até o momento incluem lavagem e ocultação de bens, organização criminosa e tráfico internacional de drogas com associação ao tráfico. As penas cumuladas desses crimes podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
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