03/05/2023 - Deputado Altineu Cortês (PL-RJ) negou ilegalidades e prestou solidariedade ao ex-presidente: Homem íntegro que resgatou o patriotismo no Brasil
O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, deputado federal Altineu Cortês (PL-RJ), relacionou nesta quarta-feira, 3, que a Operação Venire, da Polícia Federal, que teve como um dos alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suspeita de fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19, com o adiamento da votação do Projeto de Lei 2630/2020, mais conhecido como PL das Fake News. Em conversa com jornalistas, o parlamentar sugeriu que a ação policial seria uma medida de retaliação, após derrota do governo sobre o texto. “A gente fica perplexo. Na política, não queremos sempre ligar os fatos. Nós queremos aprovar um texto das Fake News, mas o governo teve uma derrota ontem. Foi aberta a CPMI do dia 8 de janeiro. Bolsonaro foi na Agrishow e teve a população toda abraçando ele. Chega agora e acontece um fato como esse. A gente fica perplexo numa situação dessas e muito chateado”, afirmou o parlamentar em conversa com jornalistas.
Mais cedo, o deputado federal usou as redes sociais para prestar solidariedade ao ex-chefe do Executivo e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, também alvo da operação da PF. “Bolsonaro é um homem íntegro, que resgatou o patriotismo no Brasil. Tenho certeza que todos os fatos serão esclarecidos e será provado que não houve ilegalidades”, escreveu Altineu Cortês, no Twitter. Como a Jovem Pan mostrou, a Polícia Federal investiga se o cartão de vacinação de Bolsonaro e da sua filha mais nova, a Laura, teriam sido fraudados através da inserção de dados falsos em sistemas do Ministério da Saúde. Com a inserção dos dados, os beneficiados eram capazes de burlar restrições sanitárias para entrar em países como os Estados Unidos, o que o presidente nega. “No tocante a fraude, da minha parte é zero. Nas minhas idas aos Estados Unidos, nunca foi exigido o cartão vacinal”, disse.
A retirada do PL 2630 da pauta da Câmara dos Deputados foi solicitada pelo relator da matéria, deputado federal Orlando Silva (PcdoB-SP) em razão do recebimento de 90 emendas parlamentares com sugestões de mudanças do texto. No entanto, parlamentares da oposição e aliados do ex-presidente enxergam no adiamento da votação uma brecha para vencer o texto, batizado entre opositores de PL da Censura. Em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan News, nesta quarta, Jair Bolsonaro falou contrário ao projeto e disse que a oposição iria “sepultar” a matéria. “Liguei para alguns deputados, como vinha fazendo antes, para que fosse derrotado esse projeto de lei. É um projeto para quem quer fazer valer a sua versão dos fatos. Não é para combater fake news, é para que verdades não sejam divulgadas”, afirmou o ex-presidente, que também citou sua presença no Agrishow: Foi um sucesso.
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